Dados Oficiais
União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR)
Com base nos dados deste ano, o observatório conclui que, em média e por mês, “seis mulheres veem as suas vidas serem atentadas, principalmente por pessoas com quem mantinham uma relação de intimidade”.
Destas mulheres, uma média de 2,6 a cada mês, perdem a vida, acrescentam os dados baseados nos crimes noticiados pela imprensa.
As mulheres assassinadas por homens com quem mantinham ou mantiveram uma relação de intimidade representam 85% dos casos (13). Dez mulheres foram assassinadas pelos ex-companheiros, uma foi morta pelo filho/a, outra, pelo pai ou mãe, e duas por outros familiares.
Relativamente à idade das vítimas, a UMAR refere que há uma maior incidência a partir dos 51 anos (63%), logo seguido das mulheres com idades entre os 36 e os 50 anos (22%). A idade dos homicidas segue o mesmo padrão das vítimas.
Os dados observam que 56% das vítimas estavam empregadas (41%) ou em situação de reforma (15%). Relativamente à situação profissional dos homicidas, 26% tinham atividade profissional e 18% estavam reformados.
Mais de um quarto dos homicídios (sete) ocorreu no distrito do Porto, seguindo-se os distritos de Lisboa (5), Setúbal (4), Coimbra (3) e Faro (3).